Murilo Fernandes, da Salux: “Queremos democratizar a excelência no atendimento em saúde por meio de tecnologias viáveis”

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Murilo Fernandes, da Salux: “Queremos democratizar a excelência no atendimento em saúde por meio de tecnologias viáveis”

Graças à tecnologia, a gestão de hospitais e instituições de saúde passou a ter uma performance muito mais assertiva, com redução de custos e otimização de tempo.

Contudo, os benefícios que a saúde digital proporciona tanto para administradores, médicos e pacientes, ainda são restritos para a minoria.

“Temos que assumir uma realidade importante do nosso país que é a falta de recurso em muitos municípios, estruturas precárias e tecnologias muitas vezes inacessíveis que acabam forçando com que muitas instituições públicas, infelizmente, vivam no passado. Vivemos em um país continental e com realidades bem distintas. Chego a arriscar que 300 a 400 hospitais no Brasil conseguem investir com seriedade e colocando a tecnologia como tema estratégico, mas temos mais de 6 mil hospitais por todo o país”, defende Murilo Fernandes, CEO da Salux.

Essa ausência de tecnologia na grande maioria das instituições, principalmente na esfera pública, tem grande impacto no alto nível de desperdício, de erros assistenciais, falhas de produção, dentre outros desafios presentes na saúde brasileira.

E para pensar em uma saúde digital em um país como o Brasil, antes de debater o uso de tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, é preciso investir na capacitação de profissionais, financiamento de projetos e em uma infraestrutura adequada que atenda as demandas atuais de tecnologia.

Diante desse complexo cenário, a Salux aderiu o propósito de democratizar a excelência no atendimento em saúde por meio de tecnologias viáveis, mais inovadoras, que atendam instituições de todos os tamanhos e em todas as realidades.

O objetivo é levar essas soluções digitais para capitais e regiões distantes de grandes centros para, não só profissionalizar a gestão, mas também proporcionar aos cidadãos um atendimento rápido e com mais qualidade.

Tecnologia na Saúde Pública

“Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 44 mil UBS cobrem mais de 75% da população. Mais de 327 milhões de consultas médicas são realizadas nas UBS e ainda ocorre uma grande escassez de recursos tecnológicos, que afeta o bom andamento das instituições”, pontua o CEO da Salux.

Isso prova o quanto a tecnologia é primordial para o desenvolvimento do setor, principalmente o público.

Pensando nisso, a Salux oferece uma gama de soluções que impactam diretamente na jornada do paciente.

No caso da área pública especificamente, as soluções da empresa compreendem o fluxo do paciente na atenção básica e dos agentes comunitários de saúde até os fluxos de alta complexidade em hospitais de grande porte.

Há também soluções de telerradiologia para o diagnóstico de exames de imagens a distância e a telemedicina, para realização de consultas clínicas e especializadas, além de alguns exames de diagnóstico “point of care”, o que pode cobrir muitas demandas pela falta de especialistas fora dos grandes centros.

“Além disso, considerando que hoje em dia temos muitas instituições não informatizadas, a Salux tem inovado na formatação de projetos totalmente SaaS e IaaS (Infrastructure as a Service), onde provemos as soluções, toda infraestrutura computacional local, data centers, conectividade e recursos humanos dedicados para suporte e treinamento in loco durante toda a vigência do contrato”, pontua Fernandes.

O paciente passa a ser o real detentor de seus dados de saúde, de seu histórico clínico, de seus resultados de exames, de suas agendas de consultas, onde quer que esteja e a qualquer momento.

Transformação Digital

Muitos hospitais em todo país ainda não conseguem viver a transformação digital, tanto por falta de recursos quanto por falta de capacidade técnica. O CEO da Salux, no entanto, ressalta que a tecnologia é o meio e não o final do processo.

“A transformação digital na saúde pública é um caminho inevitável, mas devemos lembrar que a tecnologia não é um fim em si mesma. Ela deve ser uma ferramenta para melhorar a saúde das pessoas e garantir um atendimento mais eficiente e acessível”.

Fernandes finaliza: “a adoção da tecnologia promove a universalização do acesso à saúde, de forma qualitativa e quantitativa, uma vez que aumentamos a eficiência do cuidado e é um meio para rompermos as barreiras físicas.”