Klaiton Simão, Salux: “Vamos liderar a transformação digital na Saúde, trazendo eficiência e resultados tangíveis para as instituições”

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Klaiton Simão, Salux: “Vamos liderar a transformação digital na Saúde, trazendo eficiência e resultados tangíveis para as instituições”

No Brasil, os hospitais filantrópicos desempenham um papel fundamental, sendo responsáveis por mais da metade das internações de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), essas instituições são responsáveis por 61% das internações de alta complexidade, 67% dos atendimentos oncológicos e 65% das cirurgias cardíacas no país.

Além disso, os hospitais filantrópicos empregam mais de 1 milhão de pessoas em todo o país, desempenhando um papel econômico significativo.

Em milhares de municípios por todo o país, as instituições de saúde filantrópicas representam a única fonte de assistência hospitalar, evidenciando sua importância para comunidades que, de outra forma, estariam desassistidas.

Contudo, essas instituições enfrentam desafios significativos, como o alto custo das tecnologias e a restrição orçamentária.

Klaiton Simão, CEO da Salux Technology“A dificuldade de acesso a tecnologias avançadas, devido aos altos custos iniciais, pode ampliar as desigualdades no atendimento, afetando pacientes de diferentes realidades socioeconômicas. A dependência de fornecedores especializados e o rápido ciclo de obsolescência tecnológica também geram instabilidade operacional, especialmente em um contexto de orçamentos restritos”, pontua Klaiton Simão, CEO da Salux Technology.

Diante desse cenário desafiador, Klaiton explica que a automatização de processos administrativos acaba por liberar recursos humanos e financeiros para investimentos diretos na assistência ao paciente, além de melhorar a gestão e a qualidade do cuidado.

“Nosso papel, como empresa de tecnologia em saúde, é atuar como agente transformador, apoiando os hospitais filantrópicos. Nesse sentido, a inteligência artificial atua em etapas cruciais, facilitando a centralização do modelo de saúde no paciente e agilizando processos, liberando os profissionais de saúde de tarefas repetitivas”, enfatiza.

Com presença consolidada no setor filantrópico, oferecendo soluções que abordam desafios como segurança, qualidade, otimização de recursos, sustentabilidade financeira e eficiência operacional, a Salux está presente em instituições como o Hospital Regional Nossa Sra. do Bom Conselho, Hospital Regional Santa Rita, Seconci SP ( responsável pela gestão de sete unidades e um hospital), Hospital São João De Deus, Hospital e Maternidade São Lucas, Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul, Hospital São Sebastiao Martir, Hospital de Caridade de Erechim e Hospital Regional de Palmitos.

Transformação tecnológica

À medida que o mercado exige soluções capazes de otimizar recursos e automatizar processos, tecnologias como Inteligência Artificial (IA), interoperabilidade e telessaúde surgem como protagonistas na simplificação da gestão e na elevação da qualidade dos serviços.

Essa evolução, no entanto, requer um esforço contínuo de inovação para superar barreiras econômicas, assegurar a proteção dos dados e atender às necessidades específicas do setor público e privado.

“Entendemos que a tecnologia desempenha um pilar essencial para enfrentar os desafios do setor de saúde no Brasil. Por meio de um ecossistema completo, oferecemos soluções que integram tecnologia de ponta com serviços que atendem tanto ao setor público quanto ao privado. O foco está em eficiência operacional, digitalização e automação, promovendo o equilíbrio econômico-financeiro das instituições e democratizando a excelência no atendimento em saúde​”, explica Klaiton.

Essa crescente demanda por digitalização e eficiência, somada à necessidade de vencer barreiras financeiras, foram grandes desafios enfrentados pela Salux no último ano.

A resposta da empresa foi um forte investimento em inovação tecnológica e a reestruturação de seu portfólio para oferecer soluções integradas e competitivas que atendem às necessidades do mercado.

“Hoje, nosso ecossistema é integrado, o que reduz a necessidade de múltiplos fornecedores e oferece soluções personalizadas para os desafios dos clientes. Temos ainda um foco consultivo e uma abordagem orientada a resultados, buscando sempre agregar valor ao cliente.”

Com os investimentos, a empresa lançou, em 2024, importantes soluções como o prontuário eletrônico com IA e a ampliação de sua atuação em setores estratégicos, incluindo atenção básica e gestão clínica.

Esses avanços, aliados à integração de novas empresas ao ecossistema Salux, fortaleceram a posição da companhia no mercado.

Salux: Ecossistema integrado 

A Salux incorporou a IA tanto em suas soluções quanto no ecossistema de empresas que a compõem.

O SX Sigma, primeiro sistema de gestão hospitalar (HIS) com IA nativa no Brasil, oferece funcionalidades como reconhecimento de voz para preenchimento de prontuários, prescrição médica com verificação em tempo real de interações medicamentosas e ajuste de dosagens com base em dados clínicos.

Outro exemplo sistema de gestão à atenção primária, em que foram implementados recursos como receituário digital e prontuário baseado em reconhecimento de voz, promovendo agilidade e segurança.

Também faz parte do ecossistema da Salux a Docli, empresa dedicada exclusivamente à IA no setor de saúde, que desenvolve ferramentas validadas por profissionais e especialistas para apoiar operações e decisões clínicas.

Essa abordagem garante que as soluções sejam seguras, ágeis e práticas, agregando valor e promovendo a democratização do acesso à tecnologia.

Há ainda a Medplace, que oferece uma solução de telerradiologia e de PACS e que usa IA para análise de imagens médicas, com foco em mamografias, tornando diagnósticos mais rápidos e precisos.

Em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a empresa desenvolve datasets específicos para aprimorar seus modelos.

Já a StarGrid, que também integra o ecossistema, utiliza aprendizado de máquina e redes neurais para otimizar escalas de trabalho, aumentando a eficiência operacional e reduzindo custos.

“Essas iniciativas demonstram nosso compromisso em aplicar IA para resolver problemas reais no setor de saúde. Para 2025, vamos expandir ainda mais o uso de inteligência artificial em todas as nossas soluções, atendendo às demandas do setor público e privado e enfrentando desafios como controle financeiro, combate a fraudes e digitalização acelerada”, ressalta Klaiton.