Pesquisa mostra que existem mais de 500 healthtechs ativas no Brasil

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Pesquisa mostra que existem mais de 500 healthtechs ativas no Brasil

Grande parte das startups de saúde ativas são de São Paulo

A Liga Ventures, rede de inovação aberta da América Latina, em parceria com a Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Unimed Fesp) realizou uma pesquisa sobre o crescimento das healthtechs no país.

No total, foram mapeadas 536 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o setor de saúde e entregar melhores soluções e produtos para a população.

O estudo mostra que as healthtechs estão divididas em 35 categorias, sendo que as principais são:

  • Gestão de processos (7,28%);
  • Planos e financiamento (7,28%);
  • Bem-estar físico e mental (6,53%);
  • Buscadores e agendamentos (6,53%);
  • Exames e diagnósticos (5,41%);
  • Inteligência de dados (4,66%);
  • Capacitação, informação e educação (4,29);
  • Prontuário, prescrição e triagem (3,73%);
  • Novos medicamentos e tratamentos (3,73%);
  • Saúde no trabalho (3,73%);
  • Infraestrutura para telemedicina (3,54%);
  • Doenças crônicas (3,36%);
  • Seniortechs (3,36%);
  • Marketplace de medicamentos e equipamentos (3,17%).

Sobre o ano de fundação das empresas, cerca de 1% delas foram criadas entre 2020 e 2023. Em healthtechs ativas fundadas de 2020 a 2024, as categorias com maior prevalência são bem-estar físico e mental (10%); planos e financiamentos (10%); buscadores e agendamentos (8%); inteligência de dados (8%) e seniortechs (6%).

Já sobre os investimentos no setor, foram realizados 83 negócios entre janeiro de 2023 e abril de 2024, que movimentaram cerca de R$ 1 bilhão.

Além disso, o levantamento aponta que 89 startups participantes aplicam inteligência artificial em suas soluções com o intuito de analisar e processar imagens, personalizar tratamentos, realizar pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e terapias, monitorar pacientes, dar previsão e rastreabilidade de surtos e doenças e hiper personalização da jornada do paciente.

A pesquisa também traz dados geográficos sobre a distribuição das healthtechs ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (38%); seguido de Rio de Janeiro (7%); Belo Horizonte (7%); Porto Alegre (5%); Curitiba (4%); Ribeirão Preto (4%); Florianópolis (3%); Recife (3%); Campinas (3%) e Vitória (3%).

Por fim, o levantamento analisou a maturidade das healthtechs. Das empresas analisadas, 40% são consideradas emergentes, 28% estão estáveis, 16% são nascentes e 16% delas disruptores.

Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Telemedicina (23%); Data Analytics (22%); API (18%); Inteligência Artificial (17%) e Banco de Dados (15%). E em relação ao público-alvo, o estudo mostra que 49% das startups têm como foco o mercado B2B.

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina.