Sob a gestão do Grupo São Cristóvão Saúde, Santa Casa de Francisco Morato consolida maternidade como referência na região

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Sob a gestão do Grupo São Cristóvão Saúde, Santa Casa de Francisco Morato consolida maternidade como referência na região

Diante de um cenário complexo e desafiador da saúde, onde a busca por qualidade, inovação e igualdade de acesso é constante, a filantropia emerge como a essência transformadora do Grupo São Cristóvão Saúde.

Mais do que um braço da instituição, a filantropia é o coração pulsante que norteia sua missão e identidade.

Com mais de 110 anos de atuação, o Grupo São Cristóvão (GSCS) possui o compromisso com a sociedade e suas ações filantrópicas, destacando sua gestão inovadora na Santa Casa de Francisco Morato e o impacto positivo na melhoria dos serviços de saúde em todo o país.

Para Valdir Ventura, CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, as instituições que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) representam boa parte do atendimento da saúde pública brasileira e se não forem ajudadas poderão enfrentar um colapso.

“Hoje no país, as instituições filantrópicas respondem por 85% de todo o atendimento SUS. É um número bastante contundente, pois se essas instituições não mais apoiarem o SUS, teremos um colapso na saúde pública com reflexos na saúde suplementar”, diz Ventura.

O CEO do GSCS ressalta a necessidade de todas as frentes se ajudarem.

“Precisamos estar unidos em todas as esferas. É fundamental que toda a sociedade, governos e empresários apoiem e se mobilizem mais por este segmento”.

Além dos Negócios

Na trajetória do Grupo São Cristóvão Saúde, a filantropia não é apenas uma atividade paralela, mas o propósito maior que impulsiona todas as ações.

Dedicados à causa social, seus três eixos fundamentais – assistencial, capacitação técnica e acadêmica, e social – são pilares que sustentam o compromisso com o cuidado ao próximo.

O eixo que contempla a parte assistencial é totalmente focado nos atendimentos médicos e ambulatoriais aos pacientes SUS. “Celebramos convênios com diversos municípios paulistas.

E em todos os municípios o grupo promove o atendimento nos programas de Atenção Básica, Câncer de Mama e Assistência hospitalar com maternidade”, diz o CEO do GSCS.

Em outro tema, a capacitação técnica e social trabalha muito com a capacitação e aprimoramento profissional. Para Ventura a capacitação é fundamental.

“Todos os colaboradores atuantes nos municípios parceiros e comunidade do entorno. Assim, oferecendo oficinas, treinamentos e cursos ligados à prevenção em saúde, dentre outros”.

O terceiro e último eixo é o social, onde o Grupo São Cristóvão Saúde firmou parcerias valorosas, promovendo a integração do eixo assistencial com o eixo educacional para as entidades conveniadas e comunidade local.

Expansão na saúde

Em um marco histórico para a saúde da cidade de Francisco Morato, o Grupo São Cristóvão Saúde assumiu a gestão da Santa Casa em 1/1/2021, consolidando um apoio que já vinha sendo oferecido desde 2019, quando a instituição cooperou no processo de reestruturação.

Sob a presidência de Valdir Ventura, a Santa Casa de Francisco Morato passou por uma mudança drástica de gestão e investimento.

Administrativamente e fisicamente, a Santa Casa passou por transformações, com reformas em praticamente todos os espaços e a construção de um novo e moderno centro cirúrgico e obstétrico, além da abertura de uma ala com 24 leitos voltados à maternidade.

Com o crescimento significativo em número de profissionais, que agora totaliza 360 colaboradores, e a ampliação no quadro de médicos, os atendimentos quase dobraram, proporcionando cerca de 15 mil atendimentos comparados ao período anterior, quando eram realizados em torno de 7 mil.

“O impacto foi notável, com 460 internações por mês e uma média de 110 partos desde a inauguração da maternidade. Esse esforço incansável do Grupo São Cristóvão Saúde resgatou a confiança e credibilidade no atendimento prestado à população de Francisco Morato e regiões vizinhas”, afirma Ventura.

Com todas as expansões ocorrendo na Santa Casa de Francisco Morato, foi possível consolidar a maternidade como referência em boas práticas, com excelentes indicadores de natalidade.

Ventura ainda anuncia uma nova expansão para 2024:

“o nosso compromisso com a inovação e qualidade não para. Está previsto a entrega de uma nova UTI para 2024. Estaremos sempre ligados para a melhoria das condições da população da região”.

A gestão não se limita somente à unidade da Santa Casa de Francisco Morato. Para Ventura, o GSCS pensa em assumir novas gestões futuramente.

“Queremos expandir nossa atuação, mas devemos ter cautela, levamos em conta o cenário atual, tanto político quanto econômico. Planejamos passo a passo que vamos seguir”.

Desafios da filantropia na saúde

Para Ventura, é preciso desenvolver e incentivar cada vez mais as pautas filantrópicas no Brasil.

“Precisamos romper com o mito de que filantropia e a caridade são a mesma coisa. É preciso ampliar a visão social”.

O CEO do Grupo São Cristóvão Saúde comenta sobre dois desafios dos hospitais filantrópicos.

“O primeiro desafio está na legislação. Gerir, buscar e criar soluções de saúde para a população é relativamente fácil. Nossa dificuldade está na prestação de contas para o poder público. A todo o momento mudam alguma regra, criam algumas normas ou publicam uma nova lei”.

Ventura ainda cita do segundo desafio: o subfinanciamento do SUS.

“Outro grande dificuldade é trabalhar com os baixos valores que o SUS reembolsa pelos serviços prestados. Frequentemente precisamos da revisão urgente da tabela SUS, pois, por mais que sejamos entidades filantrópicas e tenhamos receitas complementares para custear os serviços, estes nunca são suficientes para a demanda da população”.

Educação para melhorar

Sobre o braço da educação, o Grupo São Cristóvão vem buscando firmar parcerias para a criação de uma faculdade de medicina, a exemplo de outras grandes instituições filantrópicas.

“Vou sempre defender a educação. Ao investirmos em educação no país, os reflexos na saúde serão notáveis”.

Ventura ainda ressalta que é preciso repensar e ressignificar a política de educação à saúde.

“Quanto maior o nível de escolaridade da população, melhores são seus indicadores de saúde. Incentivos à educação e à escolaridade refletem na diminuição por serviços e equipamentos de saúde”.